NOS RESTAURADORES
Quem não foi á tropa obrigatória não sabe bem o que foi a tropa.
No meu tempo faz muitos anos foi obrigado a ir á tropa.
Tinha uma namorada na minha cidade, mas o tempo de ir de fim de semana não dava.
Porque se gastava muito tempo a ir de comboio.
Por isso decidi ficar um dia em Lisboa sabado para domingo.
Como não tinha nada que fazer decidi ir dár uma volta pelos restauradores.
Foi ao cinema e tinha ido cortar o cabelo e estava á espera para fazer horas para o jantar.
Me sentei num banco do jardim.
Passado algum tempo um tipo me pediu licença para se sentar.
Eu assedi que sim não haveria problemas um homem se sentar ao meu lado.
Boa tarde diz ele e eu respondi boa tarde.
Diz ele eu conheço-o.
Eu probabelmente porque eu andava muitas vezes á boleia quando os comboios entravam em greve.
Conversamos de coisas da tropa e como era dificil chegar á minha cidade.
Convido-o a vir jantar comigo aceita?
Eu a pensar para mim porque não?
Lá fomos nós até ao parque de diversão aonde tinha carroceis tabernas e carrinhos de choque era mesmoum parque de diversão aonde nada faltava.
Via-se desde crianças até pessoas idosas na sua diversão constante.
Eu por meu lado lá ia conversando com algém que tinha conhecido á meia hora a tráz.
Paramos numa taberna e pedimos feveras e o caldo verde juntamente com um bom vinho.
Passadas duas horas de tanta conversa resolvi ir embora porque já se estava a ficar tarde para poder apanhar o comboio para entrar no quartel.
Ele se prontificou a me levar ao Rossio para ir para a estaçâo,mas ouve um pormenor.
Eu tinha o meu blosão na mala do carro escondido por causa dos roubos a carros.
Ele começou a andar ás voltas pelo centro e eu já estava a ficar cansado de tantas voltas e num tom mais arrujado lhe disse .
Hei eu quero que pares aqui pois me quero ir embora está bem?
Diz ele espera um pouco e secalhar não vais precisar de ir hoje para o quartel.
Eu pensativo nunca me tinha visto numa situação igual.
Como logica respeitei alguém que me tinha convidado para lhe fazer um pouco de companhia.
Quando pára o carro Na Praça do Comercio defente ao tejo começa a poisar a sua mão direita na minha perna e eu não tinha gostado nada da atitude e comecei a ficar um pouco maiis preocupado.
Ele olha para os meus olhos e diz.
Gostava de passar a noite contigo num hotel e assim ficavas até amanha em Lisboa e depois ias embora.Queres pergunta-me ele novamente.
Eu já estava a ficar mesmo irritado com tanta conversa.
Se tivesse o casaco na minha mão já me teria posto nas alhetas.
Aguardei paciêntemente até que ponto queria ele chegar.
Quando nos dirigimos para o hotel ele estava todo contente e até assobiava e volta e meia lá vinha ele com a mão.
Eu nunca tinha passado por semelhante situação porque sou homem e outro homem atira-se a mim ainda pior.
Eu sou heterosexual gosto muito de mulheres e estava este alfacinha a alterar e a por em causa a minha dignidade.
Apeteceu-me mandar-lhe um murro, mas porra ele não tinha feito mais senão um engate.
Estacionou o carro não muito longe do hotel e foi fazer uma reserva.Dixei-o ir e quando veio ao carro foi á mala e peguei no blosão pois ele tinha-me custado uma pequena fortuna e muitos dias de trabalho.
e lá fomos nós para o hotel quando chego a meio do trajecto digo-lhe eu.
Esqueceste-te de fechar o carro.
Talvez não,mas pelo sim pelo não vai lá ver se realmente está fechado.
Quando chego ao carro lhe grito alto vai para o caralho pois eu não gosto de fazer sexo com homens.
Virei-lhe as costa e ele a gritar não te vás embora fica aqui até amanhâ.
Como era eu ignorante no meu tempo de tropa,mas aprendi a lição.
Respeito e sempre respeitei as horientações sexuais.
Cada um come daquilo que gosta e se sente bem.
Entrei no comboio e só pensava na minha cidade e na minha namorada.
NAQUELE TEMPO 0 381 NÃO ERA MUITO ESPERTO
aniversário amor carinho amizade